Wednesday, June 19, 2013

SANTIAGO - um caminho pintado de amarelo (etapa 1 e 2)

para já colocamos apenas as fotos, criteriosamente seleccionadas.
o relato será escrito a quatro mãos, quando elas se juntarem.

assim foi a nossa aventura no caminho de santiago | de 26 de Abril a 1 de Maio de 2013.

BALANÇO

bolhas: 0
joelhos: 2 (não superados)
dores na anca esquerda: 1 (superadas)
dores laterais no pé direito: 1 (superadas)
Nimed: 3/4 comprimidos
gel para as dores: meio tubo fora de prazo
adesivos para bolhas: 2/3

amigos: pelo menos 7, fora aqueles com os quais não ficámos com os contactos
gargalhadaspara lá de 100 ou 1 000
crescimento individual e espiritual:  atingido
kms calcorreados a pé: 112 kms
vontade de repetir: muita


26 de abril | 1ª etapa
lisboa - valença do minho = cerca de 400 kms em linha recta, de comboio.
valença - tui = 3 kms a pé


chegada a valença. a fazer os preparativos para
a grande caminhada

aqui ainda com ar turistas ... e sorridentes

o tamanho da mochila da CML,
ainda bem arrumadinha

a nossa primeira aventura gastronómica em espanha...
uma pediu cogumelos (é melhor jogar pelo seguro);
a outra pediu Setas sem saber muito bem o que era
(gosta de arriscar).
resumindo: as duas comeram cogumelos
uns de lata e os outros com um ar mais sofisticado!

no primeiro albergue, ainda com a pica toda, ainda sorridentes
 (pudera só tinhamos andado 3 kms) 
se calhar foi dos cogumelos...


27 de abril | 2ª etapa
tui - redondela = 29 kms
[Connosco ou é 3 ou 30 km. não há cá meios termos!]

e assim se acorda em Tui às 7h00, com vista para o rio minho

 
abastecendo água na primeira fonte encontrada.
a água é fundamental para se fazer uma boa caminhada.

o tamanho da mochila da AML.
de se notar que o tamanho das  nossas mochilas foi muito elogiado
entre os demais peregrinos. houve até alguém que nos perguntou
se estavamos a caminho da escola ou se estavamos efectivamente a caminho de santiago...

há paisagens que não vale a pena fotografar, porque a máquina não capta nem
um terço da beleza, da serenidade que nos é oferecida pela natureza.
este foi um dos troços mais bonitos que fizemos.

não ficámos em Mós, porque o albergue estava cheio.
ainda tinhamos 10 kms pela frente até ao próximo albuergue e
achamos que estavamos com força suficiente para lá chegar. 
essa força foi-se ao fim de poucos kms.
assim que vimos esta placa, passamos a ser crentes.


nós com ar de crentes!


até aqui já tinhamos desfrutado da serenidade rural e das deslumbrantes paisagens que este caminho nos proporciona, atrarvés dos pinhais, bosques e vias romanas.
já tinhamos feito o raio da recta de 3 kms sem sombra ou viválma, ou café ou qualquer coisa que nos fizesse distrair para que os malfadados 3 kms passassem rápido.

já tinhamos trocado frases com as três brasileiras, companheiras dos primerios kms, e ficámos a saber que uma delas, a mais velha por sinal, já tinha feito o caminho francês. UAU! ficámos mesmo impressionadas...
kms mais tarde ficámos a saber que elas, a dada altura do caminho, apanhavam um taxi, porque estavam realmente esgotadas...

e nós também estavamos esgotadas. chegámos ao albergue, conhecemos a renata e, depois do banho tomado, da pomada e adesivos postos, fomos jantar e adormecemos que nem dois bebés. cedinho... para cedinho levantar.  

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